Brics urgem que Israel e Palestina retomem diálogo

Apesar de a comunidade internacional não esperar declarações políticas, grupo pediu fim do conflito palestino-israelense e a inclusão de Jerusalém oriental ao território palestino. Foto: BRICS2015

Apesar de a comunidade internacional não esperar declarações políticas, grupo pediu fim do conflito palestino-israelense e a inclusão de Jerusalém oriental ao território palestino. Foto: BRICS2015

Em declaração conjunta, grupo protesta "contra contínua atividade israelense de assentamento em territórios ocupados, que contradiz as normas do direito internacional".

Os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) pediram que Israel e a Palestina retomem negociações, de acordo com declaração assinada ao final da cúpula do grupo, na quinta-feira (9), em Ufá, na Rússia Central.

"Confirmando nossa decisão de possibilitar uma resolução universal, equânime e de duradoura para o conflito palestino-israelense, fundamentada na base do direito internacional internacionalmente reconhecido, incluindo as resoluções correspondentes da ONU, dos princípios de Madri e da iniciativa pacífica árabe, estamos firmemente convictos de que a resolução do conflito entre Israel e a Palestina pode permitir também a solução definitiva de outras crises na região, e garantir uma paz constante no Oriente Médio", lê-se no documento.

"Com esses objetivos, clamamos que Israel e Palestina retomem as negociações que devem conduzir à adoção de uma resolução sobre os dois Estados, a criação proposta de um território contíguo e um Estado palestino onde se possa viver, a coexistência pacífica lado a lado com Israel no âmbito das fronteiras acordadas por ambos os lados e reconhecidas internacionalmente com base nas linhas de 1967, com capital na Jerusalém Oriental", acrescenta.

Os países dos Brics ainda ressaltaram os esforços feitos em relação ao tema pelo "quarteto" de mediadores do Oriente Médio (União Europeia, Rússia, EUA, ONU).

Na declaração também se afirma que os países da organização são "contra a contínua atividade de assentamento israelense nos territórios ocupados, que contradiz as regras do direito internacional, abala os esforços para se alcançar a paz e ameaça a concepção de coexistência dos dois Estados".

"Acolhemos todas as iniciativas para se alcançar a unidade palestina e clamamos às partes do processo dado que ajam em total concordância com o cumprimento das obrigações internacionais que a Palestina tomou para si. Pedimos ao Conselho de Segurança da ONU que realize em todas as medidas suas funções, das quais foi encarregado em conformidade com a Carta da ONU em relação ao conflito palestino-israelense."

 

Originalmente publicado pela agência de notícias Ria Nôvosti.

 

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