Portal culpa calor por derrota de russas contra Brasil

Brasileiras venceram as russas por três sets a zero com ampla vantagem Foto: worldgrandprix.2015.fivb.com

Brasileiras venceram as russas por três sets a zero com ampla vantagem Foto: worldgrandprix.2015.fivb.com

Apesar de apontar para clima e outras falhas, jornalista relembra que "Brasil é Brasil, um adversário forte por definição"

Em artigo para o portal esportivo Championat.Com, o jornalista Anton Solomin culpou, entre outros problemas, o calor pela derrota da seleção feminina russa contra o Brasil no Grand Prix de Vôlei na quinta-feira (17).  

As brasileiras venceram as russas por três sets a zero com ampla vantagem em cada um (25/18, 25/14 e 25/17) no Pala Catania, na Itália.  

"Os moradores dos países mais quentes do Velho Mundo sofrem com a inveja declarada dos vizinhos. É costume pensar que os sulistas são muito preguiçosos e só sabem queimar as panças no sol enquanto o resto da Europa pega pesado tentando resolver a crise financeira. Se pensarmos assim, então entre os preguiçosos banhistas italianos, os principais são os sicilianos", começa Solomin, em tom jocoso, seu texto para o Championat.Com.

Segundo ele, a seleção feminina russa foi prejudicada desde o início do Grand Prix de Vôlei por pequenos problemas de organização, começando pela perda de uma mala de medicamentos por funcionários do aeroporto Leonardo Da Vinci, em Roma, por onde passaram as jogadoras a caminho de Catania.

"Depois ficou claro que no Pala Catania estava tão abafado que não só era difícil jogar, mas até respirar. E, com efeito, no final da semana a temperatura prometeu subir: de 30 a cerca de 35 graus Celsius."

O problema do calor se mostrou solucionável, porém, depois que consertaram o ar condicionado do estádio: "da categoria do intolerável, o calor ficou suportável", escreveu. 

"Ainda não se sabe o que acontecerá amanhã, quando o jogo das russas contra a casa estará lotado, mas já com mil espectadores se respirava muito mal."

Apesar de tudo, o articulista admite que o time brasileiro deve ser temido por suas qualidades.

"[A equipe brasileira] não veio à Sicília em sua melhor composição, e nem o treinador Zé Roberto apareceu, mas seu assistente. (...) E, de qualquer maneira, Brasil é Brasil: um adversário forte por definição", escreveu Solomin.

 

Com material do portal Championat.com.

 

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